Se eu contar pra mim mesma ainda nao acredito. E isso porque dizem que o raio nao cai duas vezes no mesmo lugar. Mas dizem tambem que, se acontecer uma vez, pode nunca mais acontecer. Mas quando acontecem duas...
Quem conhece a banda irlandesa The Corrs, famosa no mundo inteiro, deve imaginar o que estou tentando dizer. A historia eh a seguinte (e pode parecer baba-ovo, puxa-saquismo e ateh besteira, mas eu simplesmente preciso deixar registrado): trabalho num lugar durante a semana e em outro nos finais de semana e feriados.
Esse segundo trabalho eh numa loja tipo uma conveniencia, que fica num bairro que abriga os bem afortunados. Lembro que um motorista de taxi falou, no meu primeiro dia aqui, que esse bairro eh a "Hollywood Irlandesa". Talvez nao seja pra tanto, mas eh algo do tipo.
Pra encurtar a historia... dois caixas na minha frente, me aparece uma baixinha, branquela, usando roupas de ficar em casa e um gorro brega. Olho, olho... me certifico, nao querendo fazer papel de idiota e me aproximo. "Voce nao eh a Andrea Corr?"
Ela: Erm... ya-ham.
Aha! Tentei puxar um papo breve, mas ela disse que estava gripada e nao poderia falar muito. Um pouco frustante pra pessoa que foi num show da banda em Madrid dois anos antes, tem os DVDs e CDs e sabe todas as musicas de cor. Mas, tudo bem. Ela nao eh a preferida.
Depois que ela foi embora, fiquei pensando que poderia ao menos ter pedido um autografo, mas jah era tarde. Conheci, ao menos! Serio... do meu tamanho, branquelinha, pele lisa, sem maquiagem e uma roupa super brega. Tenho ateh a lista de compras. Soh coisas saudaveis, vegetais, salada, frutas - provavelmente para o jantar.
Domingo, o dia 2. Trabalhando normalmente, pensando no meu break de 15 minutos, quando olho para o lado e vejo a pessoinha novamente. Duas horas mais cedo do que o dia anterior. Mesma touca com um pompom no meio, calca de moletom cinza, jaqueta vermelha, tenis e oculos escuros. De hoje nao passa. Peguei papel, caneta, esperei que ela pagasse pelas compras e fui. Pedi um autografo, jah com medo de sair frustrada novamente.
Pelo contrario. Sorriu, assinou o papel ('To Nina. Love, Andrea Corr'), puxou papo, foi simpatica. Conversei um pouco, agradeci com aquele sorriso tipo "cabide-dentro-da-boca" e desejei melhoras.
Quem conhece a banda irlandesa The Corrs, famosa no mundo inteiro, deve imaginar o que estou tentando dizer. A historia eh a seguinte (e pode parecer baba-ovo, puxa-saquismo e ateh besteira, mas eu simplesmente preciso deixar registrado): trabalho num lugar durante a semana e em outro nos finais de semana e feriados.
Esse segundo trabalho eh numa loja tipo uma conveniencia, que fica num bairro que abriga os bem afortunados. Lembro que um motorista de taxi falou, no meu primeiro dia aqui, que esse bairro eh a "Hollywood Irlandesa". Talvez nao seja pra tanto, mas eh algo do tipo.
Pra encurtar a historia... dois caixas na minha frente, me aparece uma baixinha, branquela, usando roupas de ficar em casa e um gorro brega. Olho, olho... me certifico, nao querendo fazer papel de idiota e me aproximo. "Voce nao eh a Andrea Corr?"
Ela: Erm... ya-ham.
Aha! Tentei puxar um papo breve, mas ela disse que estava gripada e nao poderia falar muito. Um pouco frustante pra pessoa que foi num show da banda em Madrid dois anos antes, tem os DVDs e CDs e sabe todas as musicas de cor. Mas, tudo bem. Ela nao eh a preferida.
Depois que ela foi embora, fiquei pensando que poderia ao menos ter pedido um autografo, mas jah era tarde. Conheci, ao menos! Serio... do meu tamanho, branquelinha, pele lisa, sem maquiagem e uma roupa super brega. Tenho ateh a lista de compras. Soh coisas saudaveis, vegetais, salada, frutas - provavelmente para o jantar.
Domingo, o dia 2. Trabalhando normalmente, pensando no meu break de 15 minutos, quando olho para o lado e vejo a pessoinha novamente. Duas horas mais cedo do que o dia anterior. Mesma touca com um pompom no meio, calca de moletom cinza, jaqueta vermelha, tenis e oculos escuros. De hoje nao passa. Peguei papel, caneta, esperei que ela pagasse pelas compras e fui. Pedi um autografo, jah com medo de sair frustrada novamente.
Pelo contrario. Sorriu, assinou o papel ('To Nina. Love, Andrea Corr'), puxou papo, foi simpatica. Conversei um pouco, agradeci com aquele sorriso tipo "cabide-dentro-da-boca" e desejei melhoras.