Estou em falta, eu sei. Mas é que... sei lá. Entende?
Quando chego em casa, a última coisa que quero é me plantar novamente em frente ao computador. Trabalho o dia todo olhando pra tela, que muitas vezes nada me diz. Outras tantas, repete apenas o que já sei. Às vezes dou preferência à televisão, que também não me oferece nada de novo.
Prefiro, então, me atracar nos livros. Pra não parar mais. Ultimamente não tenho nem mesmo prestado atenção ao tipo de leitura que escolho pra mim. É fase. Deve ser. Mas nesses tempos, se me vierem com livros inteligentes, provavelmente passarei os olhos pelas páginas sem atenção alguma. Tenho lido muito. Muitas besteiras. Muitas linhas que me fazem rir e esquecer um pouquinho da rotina, que já me encontrou pelas bandas daqui.
Ainda me sinto perdida, mas não me peçam pra ler os jornais. Leio, mas às vezes não aguento com tanta violência, tanta mesmice, tanta coisa que me faz arrancar os cabelos de raiva. Raiva por algumas situações estarem tão avançadas, que não nos permitem acreditar que um dia tudo pode mudar pra melhor.
Nesses tempos de Brasil, me sinto só e incompreendida. Não me encaixo em nada, com ninguém. Acho tudo sem graça, tudo caro, tudo bobo, tudo chato, tudo imprestável, todo o oposto de mim. Não vou repetir o mesmo discurso de sempre, não quero ser comparada aos noticiários, que mostram sempre a mesma babaquice.
Como já disse aqui no blog, 'preciso trabalhar em mim'. Sei que é questão de tempo e paciência. Mas no momento, até as chuvas noturnas me irritam. Será que não pode haver chuva sem trovejar? Morro de medo dos trovões, como vocês já sabem. Será que o sol nunca aparece sem com ele trazer esse calor que nos tira o foco?
Será que algum dia vou parar de sentir saudades de Dublin? Das amizades de lá? Da minha rotina de lá? Será que algum dia vou deixar de ser rabugenta por aqui? Em Dublin via tudo com olhos maravilhados. Nunca reclamava. Aqui me tornei algo que não gosto de ser, algo que julgo nos outros, algo que não deveria: sou birrenta. Sou chata, reclamo mesmo sem motivo, choro quase todos os dias, sou manteiga derretida e minha força toda parece que não entrou comigo no voo de outubro.
Eu sou boazinha. E quero ser boazinha em todos os lugares. Mas também quero ser feliz em todos os lugares. Espero um dia estar realizada em todos os sentidos, não apenas no quesito:
( x )estar próxima de meus familiares.
Crédito da Imagem.
Quando chego em casa, a última coisa que quero é me plantar novamente em frente ao computador. Trabalho o dia todo olhando pra tela, que muitas vezes nada me diz. Outras tantas, repete apenas o que já sei. Às vezes dou preferência à televisão, que também não me oferece nada de novo.
Prefiro, então, me atracar nos livros. Pra não parar mais. Ultimamente não tenho nem mesmo prestado atenção ao tipo de leitura que escolho pra mim. É fase. Deve ser. Mas nesses tempos, se me vierem com livros inteligentes, provavelmente passarei os olhos pelas páginas sem atenção alguma. Tenho lido muito. Muitas besteiras. Muitas linhas que me fazem rir e esquecer um pouquinho da rotina, que já me encontrou pelas bandas daqui.
Ainda me sinto perdida, mas não me peçam pra ler os jornais. Leio, mas às vezes não aguento com tanta violência, tanta mesmice, tanta coisa que me faz arrancar os cabelos de raiva. Raiva por algumas situações estarem tão avançadas, que não nos permitem acreditar que um dia tudo pode mudar pra melhor.
Nesses tempos de Brasil, me sinto só e incompreendida. Não me encaixo em nada, com ninguém. Acho tudo sem graça, tudo caro, tudo bobo, tudo chato, tudo imprestável, todo o oposto de mim. Não vou repetir o mesmo discurso de sempre, não quero ser comparada aos noticiários, que mostram sempre a mesma babaquice.
Como já disse aqui no blog, 'preciso trabalhar em mim'. Sei que é questão de tempo e paciência. Mas no momento, até as chuvas noturnas me irritam. Será que não pode haver chuva sem trovejar? Morro de medo dos trovões, como vocês já sabem. Será que o sol nunca aparece sem com ele trazer esse calor que nos tira o foco?
Será que algum dia vou parar de sentir saudades de Dublin? Das amizades de lá? Da minha rotina de lá? Será que algum dia vou deixar de ser rabugenta por aqui? Em Dublin via tudo com olhos maravilhados. Nunca reclamava. Aqui me tornei algo que não gosto de ser, algo que julgo nos outros, algo que não deveria: sou birrenta. Sou chata, reclamo mesmo sem motivo, choro quase todos os dias, sou manteiga derretida e minha força toda parece que não entrou comigo no voo de outubro.
Eu sou boazinha. E quero ser boazinha em todos os lugares. Mas também quero ser feliz em todos os lugares. Espero um dia estar realizada em todos os sentidos, não apenas no quesito:
( x )estar próxima de meus familiares.
Crédito da Imagem.