Insira antes desses comentarios todas as aventuras de um sabado por Bruxellas, que serao publicadas mais tarde. Falaremos, agora, sobre domingo, 10/09/2006. E eu ja com 23.
Saimos do hotel antes das 9h da manha e, apos uma voltinha pelo centro a procura de alguns mimos para levar conosco, nos preparamos psicologica e fisicamente para a caminhada que nos levaria ate' o local da apresentacao do Cirque du Soleil. Entre umas paradas e outras para registros fotograficos, nao deixava de imaginar como seria assistir Alegria ao vivo. Meu coracao saltou ao avistar um outdoor promocional do espetaculo, ja na avenida pela qual deveriamos seguir. Chegamos antes, bem antes do inicio, o que nos deu tempo para sentar em frente ao rio, conversar sobre a expectativas e, sem duvida, sobre a preocupacao referente ao horario do voo. Poderia jurar que nao chegariamos ao aeroporto a tempo de fazer o check-in. A apresentacao comecava as 14h e, teoricamente, deveria terminar as 16h30. O voo partia as 18h55, mas a viagem do centro da cidade ao aeroporto levava uma hora (se nao houvesse transito). Teriamos que andar do Tour & Taxes (local do espetaculo) ate' a linha de trem mais proxima, que nos levaria ate' a estacao central, de onde partiria o onibus para o aeroporto as 17h. Loucura. Sem mais comentarios no momento.
Chegamos ao Tour & Taxes e nao foi preciso esperar nem cinco minutos para que os portoes abrissem e pudessemos entrar para procurar nossos acentos. Detalhe: as entradas para as cadeiras ainda nao estavam abertas, mas havia uma unica entrada para uma tenda extra. Se ja' ouviram falar em Tapis Rouge, entendem perfeitamente sobre o que falo. Tapis Rouge e' a melhor area de acentos, a mais cara, a com mais privilegios, por onde os atores do circo perambulam e os presentes participam. Eis que, nao entendi bem como, conseguimos entrar nessa tenda a parte de todo o resto, onde serviam champagne, vinho, suco, almoco, sanduiches e sobremesa aos privilegiados que haviam desembolsado € 175 para assistir ao show. Nos dois (Vi e eu), com mochilas nas costas e tenis nos pes, obviamente nao pertenciamos ao grupo. Mas comemos, fomos recepcionados com champagne e apreciamos o ambiente com prazer.Perto da hora do inicio do espetaculo, fomos em direcao a entrada para os acentos, quando finalmente alguem esclareceu a situacao (que era, ate entao, bastante confusa).
Mulher, olhando para nossos crachas do Tapis Rouge e, em seguida, para nossos ingressos: De onde voces vieram?
Nos: (apontamos para a tenda das delicias) Dali.
Mulher: Desculpem, mas algum erro ocorreu e eu terei que retirar os crachas de voces.
Tirados os crachas, ja' nao eramos mais Tapis Rouge, mas aproveitamos muito antes que tirassem os doces das criancas felizes.
Ja nos determinados acentos, que nao eram dos melhores, aguardavamos ansiosos pelo inicio da apresentacao. E' tudo ao vivo. O canto, a bateria, a percussao. Estava lotado e era possivel sentir a ansiedade do publico no ar. Confesso que imaginei o palco maior e as loucuras mais intensas. Mesmo assim, valeu o esforco. Valeu a forca de vontade e ficou a curiosidade para assistir os outros espetaculos: Saltimbanco, La Nouba, Love [uma homenagem aos Beatles, que deve ser simplesmente indescritivel!], entre outros.
Infelizmente nao pudemos apreciar os mimos e lembrancas a venda apos a apresentacao, uma vez que tivemos que, literalmente, correr para conseguir chegar a tempo no aeroporto. Perdemos a chance de perambular por entre DVD's, CD's bonecas de porcelana, canecas com imagens do Cirque du Soleil, camisetas e outros apetrechos. Perdemos esses momentos pos-show. O momento de aplaudir em pe', de esperar todos sairem enquanto relembramos cena por cena, o momento de procurar algo para amigos e parentes. Perdemos alguns detalhes, mas nao perdemos o espetaculo.
Friday, September 15
Cirque du Soleil: o Durante e o Depois
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