
Tenho preguica de contar historias. Tanto as que aconteceram com os outros, quanto minhas proprias experiencias. Sabe quando o povo ta' curioso pra saber como terminou uma festa, como foi a viagem, como estava no restaurante? Sou peeeessima pra responder quaisquer variedades da mesma pergunta. Nao e' nem pelo fato de eu ser reservada e nao querer que todo mundo saiba o que eu comi no almoco ou o tamanho do meu bikini. Acho que e' mais por me achar chata demais quando tento relatar algo pra alguem. Nem deveria confessar tal defeito, uma vez que escolhi jornalismo pra pagar minhas contas. E, se ja' e' complicado ser bem paga sendo talentosa, imagina uma jornalista que nao sabe contar uma historia.
Talvez seja essa coisa de ser um pouco insegura. Nao, na verdade esses tempos descobri um aspecto importante sobre mim mesma: nao gosto de ser o centro das atencoes. E contadores de historias tem sempre todas as fac es voltadas a eles e, independente do que veem na plateia, precisam manter a concentracao e terminar o tell-tale. Nao sou engracada, nem tenho muitos 'causos' interessantes pra prender a atencao do ouvinte. Talvez por isso desde pequena sempre preferi escutar a falar. Sou quieta mesmo, a nao ser naqueles dias inusitados em que falo besteira e rio de mim mesma ate' alguem pedir pra eu, por favor, calar a boca.
Ja' fiz teatro, outra atividade que pede que voce relate os fatos do roteiro da forma que lhe for imposta pelo diretor, e adorava. Talvez pela iluminacao toda do palco impedir que eu visse as expressoes do publico, sentado avido nas poltronas, esperando por algo que surpreendesse e tirasse o folego. Vou adorar ler pros meus filhos antes deles dormirem, trabalhar como jornalista pra contar historias de outras pessoas e ate' um dia escrever meu(s) best-seller(s). Mas pra eu contar minha propria historia, so' mesmo atraves da escrita ou quando a escuridao nao me deixar observar aqueles que me ouvem.
Credito da Imagem.
Talvez seja essa coisa de ser um pouco insegura. Nao, na verdade esses tempos descobri um aspecto importante sobre mim mesma: nao gosto de ser o centro das atencoes. E contadores de historias tem sempre todas as fac es voltadas a eles e, independente do que veem na plateia, precisam manter a concentracao e terminar o tell-tale. Nao sou engracada, nem tenho muitos 'causos' interessantes pra prender a atencao do ouvinte. Talvez por isso desde pequena sempre preferi escutar a falar. Sou quieta mesmo, a nao ser naqueles dias inusitados em que falo besteira e rio de mim mesma ate' alguem pedir pra eu, por favor, calar a boca.
Ja' fiz teatro, outra atividade que pede que voce relate os fatos do roteiro da forma que lhe for imposta pelo diretor, e adorava. Talvez pela iluminacao toda do palco impedir que eu visse as expressoes do publico, sentado avido nas poltronas, esperando por algo que surpreendesse e tirasse o folego. Vou adorar ler pros meus filhos antes deles dormirem, trabalhar como jornalista pra contar historias de outras pessoas e ate' um dia escrever meu(s) best-seller(s). Mas pra eu contar minha propria historia, so' mesmo atraves da escrita ou quando a escuridao nao me deixar observar aqueles que me ouvem.
Credito da Imagem.