Ontem tive uma prova incrivel de amor e amizade. Nao que amigos e dignissimo precisem provar algo pra mim. "Era provar pra todo mundo que eu nao precisava provar nada pra ninguem", como ja' dizia Renato Russo.
Uns posts atras comentei sobre as amizades na Irlanda e em como parecemos nos apegar mais facilmente em terras estrangeiras. Talvez pelo fato de passarmos todos pelos mesmo processos, por estarmos todos afastados da familia e amizades antigas, por sofrermos os mesmos tipos de saudades e nostalgias, e desejos e ideais.
No domingo me baixou o santo 'ninguem me ama, ninguem me quer'. Chorei pelos cantos, me senti sozinha mesmo rodeada de pessoas bacanas, fiz um dramalhao. Normal, ne? Eu acho, pelo menos. Faz parte 'as vezes nos sentirmos tristes sem motivo, sozinhos mesmo acompanhados, choroes mesmo felizes, sensiveis mesmo com aquela expressao seria no rosto. Nao quero fazer propaganda, mas meu namorado e' a coisa mais linda desse mundo. Como sempre, me apoiou e deu colo, emprestou ouvidos, enxugou lagrimas e compreendeu como so' ele consegue.
Na terca marcou comigo um jantar cujo local era surpresa. "So' pra gente", disse ele. Nos encontramos e fomos juntos ate' um pub em Ringsend, 'a beira do canal, com vista de tirar o folego. La', me deparei com pessoas maravilhosas que fazem parte do meu dia-a-dia em Dublin. Gabi, Ro, Boni, Ricca, Dani, Sam e Shai. O garcom me deixou de cobrar uma taca de vinho quando alguem inventou que era meu aniversario. Conversei com um e outro, ainda surpresa com a presenca de todos e com a atitude do Vi. "Viu como voce tem amigos? Como nao ta' sozinha?" Juro que quase chorei e hoje, enquanto escrevo este post, me sinto ainda mais sensivel.
Quando deu meia-noite, com o pub ja' quase vazio, cantamos parabens 'a verdadeira aniversariante: Sam. Hoje e' aniversario dela, mas ontem a festa foi minha. A festa, na verdade, foi de todos. Dois pularam no canal antes de ir pra casa, uma me pediu ajuda pra assuntos sentimentais, outra declarou a admiracao por nossa amizade, a prima tentou convencer o garcon de servir mais bebidas - mesmo com o bar ja' fechado, uma feijoada foi marcada pro fim de semana - e ninguem se importou de marcar o reencontro mesmo apos um sabado que sera' de trabalho e um domingo que nao nos deixa acordar tarde.
Ninguem se importou em marcar pra comer feijao num sabado a noite. Ninguem quis saber se a digestao seria bem feita ou se dormiriamos todos o suficiente pra acordarmos dispostos no dia seguinte. Eu trabalho no domingo. 'As oito da manha. Mas... e dai? Todos os presentes na noite de ontem estavam la' pura e simplesmente pra me mostrar que sao de carne e osso e que sao meus amigos, que nao estou sozinha mesmo quando sinto o contrario. Todos deixaram suas casas e seus trabalhos numa terca-feira, semana ainda mal-iniciada, pra atender ao pedido do Vi - que queria me ver sorrindo. Todos reservaram uma partezinha do orcamento pra comprar umas pints no pub, mesmo sendo mais barato beber em casa.
O dia inteiro choveu. Enquanto estavamos la', porem, o sol apareceu pra nos proporcionar um anoitecer maravilhoso.
Credito da Imagem.
Uns posts atras comentei sobre as amizades na Irlanda e em como parecemos nos apegar mais facilmente em terras estrangeiras. Talvez pelo fato de passarmos todos pelos mesmo processos, por estarmos todos afastados da familia e amizades antigas, por sofrermos os mesmos tipos de saudades e nostalgias, e desejos e ideais.
No domingo me baixou o santo 'ninguem me ama, ninguem me quer'. Chorei pelos cantos, me senti sozinha mesmo rodeada de pessoas bacanas, fiz um dramalhao. Normal, ne? Eu acho, pelo menos. Faz parte 'as vezes nos sentirmos tristes sem motivo, sozinhos mesmo acompanhados, choroes mesmo felizes, sensiveis mesmo com aquela expressao seria no rosto. Nao quero fazer propaganda, mas meu namorado e' a coisa mais linda desse mundo. Como sempre, me apoiou e deu colo, emprestou ouvidos, enxugou lagrimas e compreendeu como so' ele consegue.
Na terca marcou comigo um jantar cujo local era surpresa. "So' pra gente", disse ele. Nos encontramos e fomos juntos ate' um pub em Ringsend, 'a beira do canal, com vista de tirar o folego. La', me deparei com pessoas maravilhosas que fazem parte do meu dia-a-dia em Dublin. Gabi, Ro, Boni, Ricca, Dani, Sam e Shai. O garcom me deixou de cobrar uma taca de vinho quando alguem inventou que era meu aniversario. Conversei com um e outro, ainda surpresa com a presenca de todos e com a atitude do Vi. "Viu como voce tem amigos? Como nao ta' sozinha?" Juro que quase chorei e hoje, enquanto escrevo este post, me sinto ainda mais sensivel.
Quando deu meia-noite, com o pub ja' quase vazio, cantamos parabens 'a verdadeira aniversariante: Sam. Hoje e' aniversario dela, mas ontem a festa foi minha. A festa, na verdade, foi de todos. Dois pularam no canal antes de ir pra casa, uma me pediu ajuda pra assuntos sentimentais, outra declarou a admiracao por nossa amizade, a prima tentou convencer o garcon de servir mais bebidas - mesmo com o bar ja' fechado, uma feijoada foi marcada pro fim de semana - e ninguem se importou de marcar o reencontro mesmo apos um sabado que sera' de trabalho e um domingo que nao nos deixa acordar tarde.
Ninguem se importou em marcar pra comer feijao num sabado a noite. Ninguem quis saber se a digestao seria bem feita ou se dormiriamos todos o suficiente pra acordarmos dispostos no dia seguinte. Eu trabalho no domingo. 'As oito da manha. Mas... e dai? Todos os presentes na noite de ontem estavam la' pura e simplesmente pra me mostrar que sao de carne e osso e que sao meus amigos, que nao estou sozinha mesmo quando sinto o contrario. Todos deixaram suas casas e seus trabalhos numa terca-feira, semana ainda mal-iniciada, pra atender ao pedido do Vi - que queria me ver sorrindo. Todos reservaram uma partezinha do orcamento pra comprar umas pints no pub, mesmo sendo mais barato beber em casa.
O dia inteiro choveu. Enquanto estavamos la', porem, o sol apareceu pra nos proporcionar um anoitecer maravilhoso.
Credito da Imagem.
8 comments:
Sei como vc se sente Nina.
É como vc disse, às vezes nos sentimos assim, mesmo não tendo "motivos" pra isso.
Lindo o que o Vi fez pra vc. Nessas horas que a gente vê quais pessoas realmente merecem nosso amor e atenção né ;)
=*
Ai, Jana, que lindo!
Tanto a atitude do Vi, como a dos teus amigos, lindo, lindo, lindo, e merecido. :)
Mas essa fase sentimental não tem a ver com TPM, não? ;)
Descobri que a minha TPM mais me deixa triste (sensível) do que nervosa.
Beijos.
óin que fófis... amigo são tudo na nossa vida mesmo!!!
então flor, a festinha acabou pq um dos meninos se desentendeu com os outros 2, mas, os que ficaram, prometem uma festa remodelada e dai meu bem, vc no Brasil e a gente arrasando na pista de dança!!!
;*
que lindo! que bonito também o seu reconhecimento por tudo isso!
:)
eu simplesmente não posso ler essas coisas em dias como hoje.
;~
volto outro dia.
p.s.: desculpa estar ausente da blogosfera, mas prometo atualizar minha leitura nesse teu blog que adoooro e asssho lindo!
beijo!
Que lindo, Jana!
Um carinho no alma quando a gente se sente triste, sozinha... aaaah, mas não fique assim, não! E se for pensar em ficar, relembre suas conquistas, aprendizados, os amigos que te amam! :)
Beijooo!
Com namorado e amigos assim, precisa mais de que?
E te entendo, as vezes sinto me assim também. deprê, drama queen. acho que é um lugar comum, moça.
E levantar domingo de manhã pra trabalhar tendo uma noite maravilhosa dessas, não é nada. Eu levantaria sorrindo, feliz da vida, 'recarregada'.
Lindo, lindo o texto. *___*
Uma confissão: em geral leio seus textos sorrindo, exceto aquele que você lembrou de sua vó, que para mim foi forte demais e rolou chororô.
Um beijo graande! ;D
Que fofa!!!
Eu nao pude estar lá, mas pode contar comigo sempre!
Bjo
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